- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Bibliografia
Introdução:
Cobras peçonhentas são as cobras que tem peçonha, ou seja, elas podem, com uma picada, injetar uma toxina no corpo da sua vítima. O efeito do veneno varia de acordo com sua composição, sendo que, cada cobra tem um tipo diferente veneno. Geralmente o veneno fica em uma glândula acima da cabeça. As cobras peçonhentas têm dentes especiais que são ligados a esta glândula. Quando a cobra vai atacar, flexiona seus músculos e o veneno vai para a ponta dos dentes. Quando a cobra morde, o veneno entra em contato com a corrente sangüínea de sua vítima. Existem várias maneiras de observar se uma cobra é peçonhenta ou não. Como as espécies são muitas, o método mais eficaz e seguro é verificar se a cobra tem um orifício entre a narina e o olho. Esse orifício é chamado de fosseta loreal, e é comum a quase todas as cobras peçonhentas. A única exceção é a cobra coral. A fosseta loreal serve para a serpente sentir a presença do calor de possíveis presas que tenham corpo quente (homeotérmicas), permitindo que elas possam caçar a noite.
No Brasil, há 260 espécies de cobras conhecidas, sendo que 40 delas são peçonhentas. Exemplos de cobras peçonhentas são: a jararaca, a surucucu, a cascavel e a cobra coral. Se cada espécie tem veneno diferente, o antídoto é diferente e também os efeitos do veneno.
A seguir algumas espécies de cobras peçonhentas, e suas características:
Jararaca: este grupo é encontrado em todo país, mas é comum principalmente no cerrado. Os efeitos do veneno são: inchaço, hemorragia e destruição dos músculos no local da picada.
Surucucu: vivem na Mata Atlântica e Amazônia. Os efeitos do veneno são semelhantes aos da jararaca.
Cascavel: só não é encontrada nas grandes florestas. Os efeitos do veneno são: visão dupla e paralisia muscular, o que impede os movimentos da vítima.
Coral: o veneno dessa cobra mata por asfixia, pois bloqueia os movimentos do diafragma, órgão que permite a entrada de ar nos pulmões.
O tratamento de uma picada de cobra peçonhenta é feito com soro antiofídico, que é produzido a partir do próprio veneno da cobra. Esse soro tem vários passos para que seja produzido:
- Extrair o veneno da cobra, pressionando a glândula de veneno.
- Ressecar o veneno para ele ficar concentrado.
- Diluí-lo em pouca água e injetá-lo em um cavalo.
Após 40 dias, é retirado sangue do cavalo, a fim de obter o plasma do qual, através de centrifugação, são separados os anticorpos.
O processo de retirada do veneno é demorado, porém salva muitas vidas.
Desenvolvimento:
Caiçada :
Subfamília: Crotalinae
Distribuição: América do Sul tudo o que c fala no wikipedia feralmente é falso pois qualquer nub pode vir aquie mudda
Habitat: Cerrado
Hábito: Crepuscular e noturno
Particularidades: Os membros deste gênero, são os responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A Caiçaca e a Jararaca, são as responsáveis pela maioria deles. No entanto, as pessoas contribuem em muito para que os acidentes aconteçam não utilizando metodos preventivos como: calçados ou botas. A Caiçaca chega a medir 1,60m e é muito rápida no ataque. Seu veneno possui ação hemolítica e proteolítica, ou seja, destroi as fibras músculares e os tecidos.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos lagartos, pequenos anfíbios, e pequenos roedores.
Reprodução: Vivípara, nascendo de 16 à 20 filhotes no início da estação chuvosa.
São peçonhentas
Cotiara :
A Cotiara (Bothrops cotiara) é uma serpente venenosa da família dos viperídeos, encontrada na Argentina e no Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul).
Possui cerca de 80 cm de comprimento e coloração verde-olivácea, com manchas trapezoidais marrons, margeadas de preto.
É uma espécie terrestre, associada às matas de pinheiro-do-paraná. Também é conhecida pelos nomes de boicoatiara, boicotiara, boiquatiara, coatiara, jararaca-de-barriga-preta, jararaca-preta e quatiara.
Testes preliminares de laboratório mostraram que extratos da cotiara são altamente eficazes na inibição do crescimento do câncer de mama e das linhagens de pequenas células cancerosas nos pulmões.
Jararaca:
Jararaca é o nome comum dos répteis escamados (do latim: Squamata) pertencentes ao gênero Bothrops da família Viperidae. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos neste país e nos outros onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade. As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente 32 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies sido descritas e algumas sinonimizadas.
Jararacuçu:
A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 m de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras. É encontrada na Bolívia, Brasil (Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina.
Na língua tupi-guarani "jarara" significa o bote da cobra e "uçu ou ussu" significa grande ou longo. Ao pé da letra jararacuçu significa a cobra que dá o bote a grande distância ou seja um bote de jararacuçu pode atingir uma distância do tamanho dela mesma sendo assim uma jararacuçu com por exemplo 1,5 metro de comprimento pode atingir seu alvo a 1,5 metro de distância. No Brasil, a maioria dos acidentes envolvendo pessoas picadas por cobras são atribuídos às picadas de jararacuçus.
A espécie tem dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores que os machos e diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é fácil porque ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para olhos treinados, quase sempre, passa despercebida.
As jararacuçus costumam tomar sol para se aquecerem durante o dia e preferem caçar á noite.
Os adultos alimentam-se de pequenos roedores, pequenas aves e os juvenis se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e até de alguns insetos.
A reprodução é vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Cascavel:
Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
Surucucu:
A surucucu (Lachesis muta) é a maior cobra peçonhenta da América do Sul. No Brasil é também conhecida como surucucu pico-de-jaca.
Vive em florestas densas principalmente na Amazônia, mas conhece-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica.
A Lachesis muta rhombeata, amarela com desenhos negros, está ameaçada de extinção.
Urutu:
Urutu (Bothrops alternatus) é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina. É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas.
O alimento preferido da urutu, que corresponde à coitara dos índios, são preás e outros pequenos roedores. Freqüentemente encontrada em banhados e brejos, a urutu, que é ovovípara, produz em cada parto de 10 a 15 filhotes que já nascem bem desenvolvidos, embora ainda encerrados em membranas ovulares. A incubação dos ovos processa-se no interior do organismo materno.
Ágil nos botes e muito venenosa, a urutu chama a atenção pelo belo padrão que lhe adorna a pele: manchas em forma de ferradura dispõem-se em sequência sob o fundo castanho-escuro do dorso, enquanto a parte inferior de seu corpo é esbranquiçada ou creme. Na cabeça há um desenho em cruz, donde os nomes de urutu-cruzeiro e cruzeira pelos quais ela também é conhecida.
Cobra-coral:
As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são cobras de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis). As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha.
As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma), caimento das pálpebras, e pode levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico intravenoso.
A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo, e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal.
A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos, ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração, e este pensa que é a cabeça da cobra é foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias irão abrir após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar os espermas do macho a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada a cobra-coral rapidamente contra-ataca, ou seja, recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida, luvas de couro, e evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, e se possível capturar a cobra ainda viva. Evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para evitar que o veneno se espalhe mais rápido no corpo. Evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc. O soro é a melhor opção.
Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa “Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado".
Conclusão:
Embora apenas um quarto das serpentes sejam peçonhentas - é vulgar chamar erradamente venenosos aos animais que injetam sua toxina -, muitas das espécies são letais aos humanos. Estas serpentes letais são geralmente agressivas e sua peçonha pode matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de algumas horas.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cobras_pe%C3%A7onhentas_do_brasil
http://www.infoescola.com/repteis/cobras-peconhentas-venenosas/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente#Serpentes_pe.C3.A7onhentas
No Brasil, há 260 espécies de cobras conhecidas, sendo que 40 delas são peçonhentas. Exemplos de cobras peçonhentas são: a jararaca, a surucucu, a cascavel e a cobra coral. Se cada espécie tem veneno diferente, o antídoto é diferente e também os efeitos do veneno.
A seguir algumas espécies de cobras peçonhentas, e suas características:
Jararaca: este grupo é encontrado em todo país, mas é comum principalmente no cerrado. Os efeitos do veneno são: inchaço, hemorragia e destruição dos músculos no local da picada.
Surucucu: vivem na Mata Atlântica e Amazônia. Os efeitos do veneno são semelhantes aos da jararaca.
Cascavel: só não é encontrada nas grandes florestas. Os efeitos do veneno são: visão dupla e paralisia muscular, o que impede os movimentos da vítima.
Coral: o veneno dessa cobra mata por asfixia, pois bloqueia os movimentos do diafragma, órgão que permite a entrada de ar nos pulmões.
O tratamento de uma picada de cobra peçonhenta é feito com soro antiofídico, que é produzido a partir do próprio veneno da cobra. Esse soro tem vários passos para que seja produzido:
- Extrair o veneno da cobra, pressionando a glândula de veneno.
- Ressecar o veneno para ele ficar concentrado.
- Diluí-lo em pouca água e injetá-lo em um cavalo.
Após 40 dias, é retirado sangue do cavalo, a fim de obter o plasma do qual, através de centrifugação, são separados os anticorpos.
O processo de retirada do veneno é demorado, porém salva muitas vidas.
Desenvolvimento:
Caiçada :
Subfamília: Crotalinae
Distribuição: América do Sul tudo o que c fala no wikipedia feralmente é falso pois qualquer nub pode vir aquie mudda
Habitat: Cerrado
Hábito: Crepuscular e noturno
Particularidades: Os membros deste gênero, são os responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A Caiçaca e a Jararaca, são as responsáveis pela maioria deles. No entanto, as pessoas contribuem em muito para que os acidentes aconteçam não utilizando metodos preventivos como: calçados ou botas. A Caiçaca chega a medir 1,60m e é muito rápida no ataque. Seu veneno possui ação hemolítica e proteolítica, ou seja, destroi as fibras músculares e os tecidos.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos lagartos, pequenos anfíbios, e pequenos roedores.
Reprodução: Vivípara, nascendo de 16 à 20 filhotes no início da estação chuvosa.
São peçonhentas
Cotiara :
A Cotiara (Bothrops cotiara) é uma serpente venenosa da família dos viperídeos, encontrada na Argentina e no Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul).
Possui cerca de 80 cm de comprimento e coloração verde-olivácea, com manchas trapezoidais marrons, margeadas de preto.
É uma espécie terrestre, associada às matas de pinheiro-do-paraná. Também é conhecida pelos nomes de boicoatiara, boicotiara, boiquatiara, coatiara, jararaca-de-barriga-preta, jararaca-preta e quatiara.
Testes preliminares de laboratório mostraram que extratos da cotiara são altamente eficazes na inibição do crescimento do câncer de mama e das linhagens de pequenas células cancerosas nos pulmões.
Jararaca é o nome comum dos répteis escamados (do latim: Squamata) pertencentes ao gênero Bothrops da família Viperidae. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos neste país e nos outros onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade. As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente 32 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies sido descritas e algumas sinonimizadas.
Jararacuçu:
A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 m de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras. É encontrada na Bolívia, Brasil (Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina.
Na língua tupi-guarani "jarara" significa o bote da cobra e "uçu ou ussu" significa grande ou longo. Ao pé da letra jararacuçu significa a cobra que dá o bote a grande distância ou seja um bote de jararacuçu pode atingir uma distância do tamanho dela mesma sendo assim uma jararacuçu com por exemplo 1,5 metro de comprimento pode atingir seu alvo a 1,5 metro de distância. No Brasil, a maioria dos acidentes envolvendo pessoas picadas por cobras são atribuídos às picadas de jararacuçus.
A espécie tem dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores que os machos e diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é fácil porque ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para olhos treinados, quase sempre, passa despercebida.
As jararacuçus costumam tomar sol para se aquecerem durante o dia e preferem caçar á noite.
Os adultos alimentam-se de pequenos roedores, pequenas aves e os juvenis se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e até de alguns insetos.
A reprodução é vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Cascavel:
Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
Surucucu:
A surucucu (Lachesis muta) é a maior cobra peçonhenta da América do Sul. No Brasil é também conhecida como surucucu pico-de-jaca.
Vive em florestas densas principalmente na Amazônia, mas conhece-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica.
A Lachesis muta rhombeata, amarela com desenhos negros, está ameaçada de extinção.
Urutu:
Urutu (Bothrops alternatus) é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina. É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas.
O alimento preferido da urutu, que corresponde à coitara dos índios, são preás e outros pequenos roedores. Freqüentemente encontrada em banhados e brejos, a urutu, que é ovovípara, produz em cada parto de 10 a 15 filhotes que já nascem bem desenvolvidos, embora ainda encerrados em membranas ovulares. A incubação dos ovos processa-se no interior do organismo materno.
Ágil nos botes e muito venenosa, a urutu chama a atenção pelo belo padrão que lhe adorna a pele: manchas em forma de ferradura dispõem-se em sequência sob o fundo castanho-escuro do dorso, enquanto a parte inferior de seu corpo é esbranquiçada ou creme. Na cabeça há um desenho em cruz, donde os nomes de urutu-cruzeiro e cruzeira pelos quais ela também é conhecida.
Cobra-coral:
As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são cobras de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis). As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha.
As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma), caimento das pálpebras, e pode levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico intravenoso.
A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo, e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal.
A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos, ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração, e este pensa que é a cabeça da cobra é foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias irão abrir após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar os espermas do macho a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada a cobra-coral rapidamente contra-ataca, ou seja, recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida, luvas de couro, e evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, e se possível capturar a cobra ainda viva. Evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para evitar que o veneno se espalhe mais rápido no corpo. Evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc. O soro é a melhor opção.
Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa “Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado".
Conclusão:
Embora apenas um quarto das serpentes sejam peçonhentas - é vulgar chamar erradamente venenosos aos animais que injetam sua toxina -, muitas das espécies são letais aos humanos. Estas serpentes letais são geralmente agressivas e sua peçonha pode matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de algumas horas.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cobras_pe%C3%A7onhentas_do_brasil
http://www.infoescola.com/repteis/cobras-peconhentas-venenosas/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente#Serpentes_pe.C3.A7onhentas
boa
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirMuito bom!!
ResponderExcluiraprendi muito,valeu.
ResponderExcluir